Gabriel Medina é campeão do King Of the Groms, em Les Bourdaines, na França, e ganha vaga para duas etapas do Circuito Mundial de 2010
No dia 17 de maio de 2005, o americano Kelly Slater escrevia mais um capítulo da história do surfe ao, nas temidas ondas de Teahupoo, na Polinésia Francesa, tirar duas notas 10 na bateria final da única etapa taitiana do Circuito Mundial. Nesta terça-feira, em outro território francês, coube a um brasileiro de apenas 15 anos uma façanha similar. Gabriel Medina tirou duas notas 10 e faturou o título do World King Of the Groms em um duelo contra o também brasuca Caio Ibelli. Com a vitória, ganhou convite para duas etapas do Circuito Mundial de 2010: ali mesmo, em Hossegor, e na Gold Coast australiana.
Pouco antes, nas quartas, Gabriel já tinha recebido um 10 dos juízes. Na decisão, combinou aéreos, 360 graus e batidas em suas melhores ondas. O australiano Mick Fanning, campeão do mundo em 2007 e vencedor da etapa francesa, encerrada no domingo, rasgou elogios.
- Meu Deus. Viram o que esse brasileiro fez? – disse, em seu Twitter.
Gabriel ainda era um menino quando Slater, em 2005, com 33 anos e seis títulos mundiais - hoje tem nove -, derrotou o compatriota Damien Hobgood na final em Teahupoo. Em ondas de 2m, ele viu o rival deslocar o ombro. Venceu o campeonato e deu um grande passo rumo ao sétimo caneco mundial.
O pequeno Gabriel e o veterano Slater, no ano que vem, poderão se enfrentar numa mesma bateria. Na final desta terça, porém, o brasileiro não pensava nem em Caio, seu adversário.
- Pensei na minha mãe, que estava do outro lado do oceano rezando por mim. Adorei esse campeonato, amo a França – disse ele, que ainda descartou notas 9,70, 7,67, 7,50 e 7,00.
Gabriel Medina voa nas ondas francesas e ganha vaga para duas etapas do Circuito Mundial de 2010
- Meu Deus. Viram o que esse brasileiro fez? – disse, em seu Twitter.
Gabriel (esq) e Caio Ibelli comemoram
O pequeno Gabriel e o veterano Slater, no ano que vem, poderão se enfrentar numa mesma bateria. Na final desta terça, porém, o brasileiro não pensava nem em Caio, seu adversário.
- Pensei na minha mãe, que estava do outro lado do oceano rezando por mim. Adorei esse campeonato, amo a França – disse ele, que ainda descartou notas 9,70, 7,67, 7,50 e 7,00.
